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A porta fechada


Quando uma porta está fechada, significa que não é permitido alteração, mas sim viver dentro de um mundo criado com limitações, sem acesso à expansão.


Quando duas mentes se cruzam, necessário fazer uma união justa, praticando os ensinos sagrados para que o novo sempre bata a porta e encontre-a destravada, pronta para abrir e se expor, como um serviçal divino, mostrando o caminho da libertação, rumo ao Criador.


Ao contrário da porta destravada, aquela que está lavrada, a ferrugem corrói as dobradiças e fechaduras, impedindo-a de abri-la, impossibilitando que conteúdos novos cheguem, acabando por viver conteúdo do ambiente, que se torna insalubre, com o decorrer da existência.


Tudo tende a se renovar, desde o mais ínfimo metal, até o mais precioso de todos, pois a transmutação faz parte das características depositadas dentro de cada partícula de vida, devendo sempre renovar para o novo surgir.


Quando isso está impossibilitado de ocorrer, o ser começa a se decompor, chegando a situações calamitosas que, somente com o tempo, voltará a sua recomposição.

Isso pode demorar muito, perante o relógio do tempo, expressando sempre as características que fazem parte do orbe habitado, a depender da marcha evolutiva que pertence.


Se opor a evolução e arrastar consigo multidões de seres é relativamente grave perante a consciência Universal, pois ninguém pode ser dono da consciência alheia e impedir o progresso.


A isso chamamos de imprudência perante o altíssimo, se excluindo do dever de seguir a marcha da evolução.


É uma situação delicada, pois pode se arrastar por um ciclo muito longo, onde a dependência criada gera atropelos gigantescos, excluindo uma gleba grande de espíritos da rota rumo ao Criador, vivendo o martírio criado por muitas encarnações, sem alterar a dependência criada por um líder.


Necessário romper com essa situação, enfrentando o resultado do desvinculo gerado pela dependência, o que levará ao crescimento certo do ser, mesmo que passe por caminhos difíceis, pois reaprender a andar com as próprias pernas levará a sofrer tombos, até atingir a fortaleza que existe dentro de si.


Podemos dizer que esse período a ser enfrentado é consequência das ferrugens e do trabalho que deu para abrir a porta, sofrendo quedas, arranhões, sangrando pelo esforço despendido, mas que, ao conquistar a abertura, conseguirá enxergar o belo jardim que existe do outro lado, aguardando o seu primeiro passo para a sua libertação e conquistas produtivas vindas diretamente de Deus, nosso Pai Criador.

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