Mergulhados na carne, não passamos de células de nossa essência maior, tentando promover as mazelas que essa mínima parte não conquistou em fases anteriores. Existimos e coexistimos em tempos e lugares ao mesmo tempo, observando sempre o cenário que se apresenta para que a mínima parte caminhe ao auto encontro. Descemos de nosso palácio com a certeza que iremos vencer, cheios de ideais, propostas para a verdadeira renovação e muitas vezes ao fazer a travessia, notamos que ela é um tanto dificulta, pesada, estreita, cheia de curvas, e durante nossa estadia por ela, muitas vezes, deixamos para traz várias propostas de trabalho, sem perceber que estamos a serviço de nós mesmos. Não tem como agir de forma corrupta, pois estaremos corrompendo essa travessia cada vez mais, passando por ela sem trazer os talentos depositados por aquele ser maior que nos administra. Devemos ter por exercício diário esse caminho de ida e vinda a esse deus, bater à porta desse palácio, que será aberta para que busquemos tudo que necessitamos para que a travesseia se complete com luz, amor, flores, deixando o caminho cada vez mais perfumado, transformando o umbral que construímos durante todo esse tempo que desperdiçamos e agora temos que reconstruir. Saímos do caminho onde a matéria nos limita a terceira dimensão, caminhamos para a quarta onde encontramos com toda a nossa criação, atingindo a quinta, a porta de nossa essência divina. Temos as ferramentas a todo instante, disponível para que executemos um trabalho exemplar nessa travessia, para que ela se transforme em todos os sentidos, no paraíso perfeito, vivo, completo onde essência e substancia se unam, se reconheçam como partes integrantes de um mesmo ser, o Espirito Imortal.