Lírios poéticos fecundados em terra fértil, exalam seu perfume expressivo pelos ares onde o vento conduz até as narinas abertas ao odor da pureza, que cada alma retrata e traz em si, onde o amor ocupa um espaço ainda não notado, mas que existe, pois somos todos fagulhas do Criador.
Pureza de um coração que contagia, que não precisa falar, mas apenas tocar para que esse sentimento reflita no outro, como a expansão de nós mesmo que passa a percorrer dentro desse ser.
A dilatação do amor que corre pelas veias, exerce o domínio sobre nossos atos desde que com ele estejamos engajados a viver, deixando que nos conduza a seguir sempre a frente, na esperança da transformação de tudo e todos os seres embrionários que residem dentro e fora de nós.
A pureza de cada palavra expressada dentro de um sentimento oriundo do amor, exerce a função de fortalecimento de toda situação desequilibrada, trazendo sempre a certeza da ligação que temos com nosso Criador, pois somos a sua própria expressão exercendo diversos papéis em sua Obra.
Amar nos faz expressar um universo encantador que nos domina a tal ponto, onde não conseguimos mais resistir a esse sentimento.
Assim como a pequena flor expressa o que carrega dentro de si mesma, nós expressamos, através do olhar, toda doçura contida em nosso íntimo, ou o que ainda é um embrião, mas que surgirá, vira à tona crescendo sempre, expandindo-se cada vez mais nas atitudes mais singelas que possa existir.
Amo-a estrela minha, que domina minha alma, que exerce o poder de estar ligada a essa estrutura intima que me sustenta, me faz viver, enxergar outra vez sobre as lacunas que o tempo fechou, mas que agora ressurge viva e com uma intensidade ainda maior, amadurecida e cheia de vida, onde nada poderá mudar, pois apenas temos espaço para o amor dentro de nós.