Nos centros religiosos, há sempre grande número de pessoas
preocupadas com a idéia da morte. Muitos companheiros não crêem na paz,
nem no amor, senão em planos diferentes da Terra. A maioria aguarda
situações imaginárias e injustificáveis para quem nunca levou em linha de
conta o esforço próprio.
O anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito.
Orando ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem
retirados do mundo, e, sim, libertos do mal.
O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o
habitam.
A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado
aroma, sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se
repetem todos os dias.
De nada vale partirmos do planeta, quando nossos males não foram
exterminados convenientemente. Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos
aos portadores humanos das chamadas moléstias incuráveis. Podemos trocar
de residência; todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos
acompanham. Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo
o mal que está em nós.
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