Sob as cinzas do passado
- O Alquimista
- 10 de nov. de 2022
- 2 min de leitura

A influência frenética de algo que desencadeia o que está no passado, mas com a sensação de vivê-lo no presente, pode amargurar a alma criteriosa de caprichos mundanos, sem a devida reprogramação dos sentimentos, fazendo-a cair em um ciclo energético incapaz de encontrar uma saída, a não ser pela ciência das forças que tem que mobilizar, utilizando-as para a transformação da moral.
A marca da evolução da raça humana que conhecemos é oriunda de calamidades e falências, pois o martírio de uns para com os outros, mostra toda insanidade que vivem dentro de si.
A miséria que conquistaram é fruto das cinzas que pisaram, no passado longínquo e que vem se arrastando até os momentos atuais, pois existem muita agressividade entre as raças desse planeta.
Muito tem que ser mudado para dar o primeiro passo na escala evolutiva, abstendo-se da vaidade que corrói a nobreza do coração, mascarado por atitudes fora do cristianismo, argumentando por efeitos oriundos do vitimismo, esquecendo das lições deixadas por Nosso Senhor, Jesus.
A partir do momento que o irmão deixar de dar importância ao seu passado, estará dando o primeiro passo rumo a sua renovação, mudando as parcerias mundanas pelas celestiais, descobrindo um mundo de glorias, cercado das mais profundas lições provindas do Criador.
Podemos dizer que a renovação é fruto das cinzas, que um dia marcou com profundidade as pegadas de muitos e que agora começa a brotar as sementes provindas da renovação que foi semeada, para se transformar em lindos pomares com os mais deliciosos frutos, pois um pomar pode ser surpreendido na sua beleza, mesmo construído sobe as cinzas, devido ao bom adubo que elas podem se tornar.
Jamais esquecer que a flor de Lótus surge de dentro das águas turvas e se destaca em beleza, como nenhuma outra, pois necessita suportar toda a densidade da água para atingir a luz do sol e se abrir.
Assim como o diamante surge do carvão, das cinzas do passado nasce o solo rico em nutrientes para o plantio do evangelho, com boa semeadura que trará a renovação constante de todos, alicerçados nos deveres do amor, obedecendo as Leis Universais, revigorando a todos em uma eterna transformação moral, unificada com o Criador.
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